Ao todo, 29 empresas são filiadas ao Setransp - Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba. Dessas, 10 fazem o chamado "transporte urbano". O presidente do Sindicato é o senhor Maurício Gulin. Ele faz parte de uma família que tem tradição no serviço de ônibus da capital. Em 2013, a CPI do Transporte da Câmara Municipal apontou que, na época, a família controlava 70% das empresas do setor.
Poisintão, companheiros e companheiras! Nessa segunda-feira, 30 de maio (se a pauta não mudar...) os vereadores curitibanos devem votar um "crédito" de mais 174 milhões de reais às empresas do transporte coletivo. Para ser exato: R$ 174.113.500,00. A proposta é um pedido do prefeito Rafael Greca (União Brasil) e foi protocolada dia 1º de abril. E não é mentira...
Justificativa da Prefeitura: Do total, 132 milhões e 400 mil reais vão ser destinados para "equalizar" ("cobrir o custo"), em 2022, entre a chamada "tarifa social" de R$ 5,50 e a "técnica" de R$ 6,36. O "restante" de 41,6 milhões de reais "devem" ser aplicados na manutenção do sistema.
Você, meu amigo/minha amiga, tem alguma dúvida de que a Câmara vai aprovar em primeira e em segunda votações? Porque só uma meia dúzia de vereadores fazem oposição ao alcaide.
Curitiba é considerada uma "smart city" pelo transporte coletivo. Mas as pessoas não "moram" dentro do ônibus. É preciso investimentos pesados, também, em habitação popular, por exemplo. É só circular pela periferia para ver os "desafios" que a capital do Paraná oferece para os governantes e legisladores.
E a Linha Verde? Quando vai, finalmente, ser finalizada?