quinta-feira, 26 de maio de 2022

ÁLVARO DIAS: "SE A POPULAÇÃO NÃO QUISER QUE EU DISPUTE A ELEIÇÃO, NÃO DISPUTAREI"

       


    O "jogo do poder" da direita no Paraná, pelo visto, passa por três peças: o presidente Messias (PL), o governador Ratinho Junior (PSD) e o senador Álvaro Dias (Podemos). Por enquanto, Dias está só na "moita", esperando pra ver qual movimento os outros dois vão fazer. 
    Na Marcha para Jesus (que não deveria ser para políticos/candidatos, mas foi...) em Curitiba, Ratinho disse que se o partido dele não tiver candidato próprio à Presidência e "liberar as bases" pra votar em quem quiser, ele vai se abraçar, de novo, no Messias. O sujeito que ocupa o Palácio do Planalto, em troca, apoiaria o governador à reeleição. Mas... Ratinho teria de apoiar o deputado federal Paulo Martins (PL) para o Senado.
    Aí é que está a encrenca. Álvaro garante que a aliança do Podemos com Ratinho está em pé. Desde que ele, Álvaro seja o candidato ao Senado na "chapa" PSD-Podemos. O quase octogenário senador disse à CBN Curitiba que se der "xabu" no acordo, o Podemos pode até ter candidato próprio ao governo. Possíveis nomes: O ex-procurador Deltan Dallagnol (hummmm....) ou o ex-prefeito de Londrina, Alexandre Kireff. 
    Volta e meia também se fala no nome do próprio Álvaro Dias para governador do Paraná. Mas ele deixa cada vez mais distante essa possibilidade.
    O senador diz que "deve" ser candidato à reeleição (terminaria o novo mandato com 86 anos). Mas que, pra isso, vai usar as pesquisas para saber se os paranaenses têm interesse em votar nele:
    "As pesquisas de opinião pública são utilizadas para isso. Se eu fizer uma pesquisa e perceber que a população não quer que eu dispute a eleição, eu não disputarei".
    O eleitor precisa saber que: Existem as pesquisas que os institutos fazem para saber quem está na frente numa disputa eleitoral. Esses levantamentos são divulgados, pois são de interesse público. E há aquelas pesquisas encomendadas pelos políticos apenas para "consumo próprio", para que os partidos saibam quais seriam os candidatos preferidos pelo povo. É nesse estudo que o senador vai se basear.
    A decisão de Álvaro Dias deve sair só em julho.