Você que está aí no conforto do seu lar comendo seu brioche ou traçando um pratão bonito de arroz, feijão e um "zóiudo" em cima, ou, ainda, com a pança encostada no balcão da padoca deglutindo um misto quente com um pingadão, pode estar se perguntando: "Como assim, brasileiros passam fome?"
Pois é, meu amigo/minha amiga: No país do agronegócio (bora lembrar que... "o agro é pop, o agro é tudo, o agro é tóxico, tá na Globo!") 36%, repita!, 36% das famílias brasileiras passam fome no governo do Messias. Quem afirma isso é a FGV Social (Fundação Getúlio Vargas) em pesquisa realizada entre 2019 e 2021.
O que também é terrível, de acordo com o estudo: Nesse período, as chances de alguém passar fome no país foi quatro vezes maior do que no restante do mundo. E olha que a gente sabe que tem uns países na África e na Ásia que... pelamor!
Ainda de acordo com a FGV, nesses dois anos, teve de aumento de 14 pontos percentuais entre as mulheres (33% para 47%) em situação de "insegurança alimentar", como chamam tecnicamente a fome. Entre os homens, houve queda de 1 ponto (27 para 36%). No Brasil, em 2021, a diferença entre homens e mulheres - sobre não ter o que comer - foi seis vezes maior do que na média dos outros países.
Sim, companheiros e companheiras! Como diz aquele senhor chamado Luiz Inácio: "Nós não podemos dormir tranquilos enquanto todos os brasileiros não possam fazer 3 refeições por dia!"
Portanto, os eleitores precisam resolver a parada logo no primeiro turno. Não podemos "dar sopa para o azar". Precisamos, sim, é que todos tenham, pelo menos, um prato se feijão com arroz todo dia.