É toda sexta-feira de manhã e dura uma hora e meia. Os policiais dizem que são "coagidos a participar". Isso já vem ocorrendo há pelo menos seis meses. A estrutura pública é usada para esses cultos. A reportagem está no portal "Brasil de Fato".
Dois agentes de segurança, que não quiseram se identificar, falaram. Um disse:
"É assédio moral. O Estado é laico, não pode prejudicar a prática religiosa, mas não pode favorecer determinada corrente religiosa dentro das estruturas estatais".
E o outro:
"Eu sou contra. É dentro do horário de trabalho. Somos funcionários públicos. Nosso salário é pago com tributos. Não temos que parar de trabalhar para dar visão a uma igreja."
O secretário de Segurança do Paraná é o coronel reformado do Exército Romulo Marinho Soares, nomeado pelo governador Ratinho Junior (PSD) em junho de 2019.
A reportagem procurou a Secretaria de Segurança que ainda não deu uma resposta. O bispo que realiza os cultos também não se posicionou até agora.
A notícia pode ser lida no portal "Brasil de Fato":
https://www.brasildefatopr.com.br/2022/03/16/auditorio-da-secretaria-de-seguranca-publica-no-parana-e-usado-para-cultos-da-universal