Que fique claro: Não é reajuste, não é aumento de salário (como diz o governo e deputados ligados ao Palácio Iguaçu). É reposição da inflação. É recuperação (muito pequena...) do "poder" de compra do funcionalismo... Em verdade, é o pagamento de parte do "calote" que o PRÓPRIO governador Ratinho Junior (PSD) deu nos servidores.
Bora lembrar: Esses 3% são 1,5% (que deveria ser o repasse de janeiro de 2021) e mais 1,5% (em janeiro de 2022). Para justificar o "calote", o governo alegou que "faltavam recursos" e a proibição de aumento de gastos com pessoal durante a pandemia.
Os funcionários públicos afirmam que "pra começar a melhorar" o nível salarial, a reposição, em janeiro, deveria ser de 6,29%. E lembremos, ainda, que dinheiro "não deve ser problema" no cofre do estado: A renúncia fiscal prevista no orçamento de 2022 é de 17,5 bilhões (BI) de reais.
A aprovação, na Assembleia Legislativa, nessa segunda-feira, foi em primeiro turno. É óbvio que a proposta dos 3% também será aprovada em segundo turno.