Outro dia escrevemos nesse blog que o capitão cloroquina deveria começar (finalmente!) a se preocupar. É que aquela carta aberta (lida inclusive no Fantástico...) assinada por 200 representantes do "mercado" - entre eles donos de bancos - dava um "arrocho" no Messias: Ou muda ou muda. Ou seja, "toma tento, rapá!". Falta de organização na economia, falta de organização pra combater a pandemia.
O inominável deve ter ficado que "não passava um sinal de wi-fi". Razão disso? Quem tem dinheiro (no caso os banqueiros) tem poder. Poder pra fazer e desfazer governos. Hoje, o portal Brasil 247 traz um resumo do que escreveram, "coincidentemente", todos, nessa quinta-feira, colunistas que representam o que pensam os milionários da Faria Lima. Veja:
Malu Gaspar (O Globo): "A Faria Lima desiste de Bolsonaro. Depois de meses de hesitação, a elite econômica resolveu confrontar de forma aberta o presidente da República".
Miriam Leitão (O Globo): "Trezentos mil mortos são uma derrota coletiva tão avassaladora que o país não sabe mais medir. O que o presidente Bolsonaro fez ontem foi pouco, tarde e enganoso".
Merval Pereira, considerado o "porta-voz informal da família Marinho" (O Globo) : "As lideranças políticas do país [...] tomaram as rédeas da situação. [...] Assumiram o posto do piloto, que sumiu na tempestade."
William Waack (CNN Brasil/O Estado de S. Paulo): "Essa barca já foi, diz empresário de peso, engajado em política, sobre o apoio de colegas ao presidente Jair Bolsonaro. Uma parte relevante da elite industrial, do setor financeiro, serviços e até do varejo considera inútil esperar mudanças de conduta de Bolsonaro em relação ao combate à pandemia e à economia".
