Não cumprir protocolos da Saúde contra o coronavírus pode ser considerado crime contra a vida. Com certeza o governo do estado deve ter pensado e concluído que não daria pra "garantir" o mínimo de segurança para alunos, professores e funcionários das escolas estaduais. Sendo assim...decidiu adiar de 18 de fevereiro para 1º de março a volta às aulas presenciais. Mas agora, dia 18, já começam as "atividades remotas" com os estudantes.
A justificativa oficial, segundo o secretário de Educação, Renato Feder:
"Tivemos um pedido de mais de 2 mil diretores de mais alguns dias para prepararem as escolas com mais eficiência. Também temos a organização do transporte escolar nos municípios, cujo pagamento será antecipado neste mês."
Mas... o Sindicato dos Professores informa que já havia alertado o governo, em 28 de janeiro, que havia risco de retorno porque, segundo a APP-Sindicato, "não existe uma condição estrutural necessária para a implementação do modelo híbrido", ou seja, parte dos alunos em sala de aula e parte por videoaula.
A secretária de Finanças do sindicato, professora Walkiria Mazeto, disse mais:
“Nós não temos a menor condição de cumprir com os protocolos da Sesa e por isso, a nossa defesa é a da vida dos(as) trabalhadores(as) da educação, mas também de toda a população em geral. Nós não queremos nenhum(a) familiar contaminado(a), não queremos nenhum membro da família adoecido porque teve que mandar seu filho à escola e muito menos nós, que não temos escolha caso o Estado defina o retorno das atividades presenciais”.
O governador Ratinho Junior (PSD) já mandou adiar o começo das aulas presenciais para primeiro de março. Resta saber, agora, se o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), vai fazer o mesmo...