Hoje às 4 da tarde tem "final de Copa do Mundo" pra quem se interessa pelo futuro do país. Pelo menos a curto prazo, até 2022. Deputados elegem, nesse primeiro de fevereiro, o novo presidente da Câmara Federal. Muita coisa vai estar em jogo. Quer saber a importância do cargo? O presidente da Câmara é o cidadão que assume a Presidência da República caso o presidente ou o vice estejam ausentes do país - ou impedidos por algum motivo...
Dois são os candidatos principais: Baleia Rossi (MDB, ligado a Michel Temer...) e Arthur Lira (PP, que está com o Messias). Rossi tem o apoio da esquerda. Lira, como se vê, do centrão e da direita. Dentro do DEM (partido de Rodrigo Maia, atual presidente) já surgiu a ideia de um apoio incondicional a Lira. Motivo? O inominável de Brasília teria oferecido ao partido, por exemplo, o Ministério da Educação.
E aí, como fica? Maia - que apresentou Rossi como candidato - já fala em "aceitar" o processo de impeachment contra o Messias. E ele pode escolher entre várias alternativas: Já são mais de 60 pedidos que ele engavetou, sempre com a mesma lenga lenga: "Esse não é o momento de se falar em afastamento do presidente..."
Mas com o rumo que as coisas tomaram em Brasília (onde tudo pode mudar a cada segundo...), a possibilidade de - pelo menos - se falar em impeachment se torna real.
Como é que Maia pretende entrar para a história? Como o parlamentar que - no último dia no exercício do cargo de presidente da Câmara - teve a coragem de "peitar" o inominável - ou como o sujeito - sabe-se lá porque motivo (ou motivos?) - não abriu o processo de expulsão do caboclo da cadeira do terceiro andar do Palácio do Planalto?
A roleta vai girar...