Deputados estaduais aprovaram hoje o projeto do governador Ratinho Junior (PSD) que torna a educação como "atividade essencial". Ou seja: Vão colocar em risco a vida de alunos, parentes, professores e funcionários das escolas. É a volta às aulas com a presença, também, de alunos em sala. O Palácio Iguaçu tenta "terceirizar uma possível tragédia": "Ah, mas se acontecer contaminação e mortes por causa do coronavírus foram os deputados que aprovaram a ideia", pode alegar o governo.
Só que não. A culpa vai ser desses parlamentares que disseram SIM para esse absurdo e também do governador. O retorno às aulas (sistema híbrido - parte dos aluno em sala e parte em casa por videoaula) está marcado para 1º de março.
O deputado Tadeu Veneri (PT) falou sobre o assunto:
"Nós votamos contra e denunciamos as intenções desse projeto, pelo qual o governador está buscando uma proteção legal contra as consequências trágicas que poderão advir da volta às aulas presenciais sem estrutura de proteção e sem vacina para a comunidade escolar. Para nós, a vida tem sempre que vir em primeiro lugar. Mas não é o que pensam o governador e seus aliados na Assembleia Legislativa. "
Vamos lembrar aos senhores deputados e senhoras deputadas que votaram a favor do governo: Se a educação é essencial, por isso também se entenda condições de aprendizado para os alunos e de ensino para os professores. Aí tem que se incluir as garantias de saúde para quem aprende/ensina. Só alunos e professores vacinados podem ter segurança para o retorno às escolas.
Veja como votaram os deputados: