Como diz o matuto desconfiado, "Só acredito vendo!". Dois fatos fizeram o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), normalmente tão inseguro e dependente do que o presidente Messias determina em Brasília, "mudar de opinião" sobre a compra de vacinas contra o coronavírus.
Primeiro porque o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RO), apresentou nessa terça-feira, 23, um projeto que permite aos estados, prefeituras e Distrito Federal, assumirem a responsabilidade civil por eventuais efeitos prejudiciais causados pela vacina. Com isso, prefeitos e governadores podem comprar o medicamento.
Em segundo lugar, porque o STF formou maioria para permitir a estados e municípios comprarem os imunizantes caso o que o governo federal ofertar não seja suficiente para a população de cada região.
Mas.... cauteloso, Ratinho fala em "admitir a possibilidade" de comprar as doses. Por enquanto não dá uma certeza.
Já o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), foi mais enfático: Disse que o Fundo Emergencial tem recursos suficientes para vacinar toda a população da cidade. Mas.... como a felicidade nunca é completa, o alcaide fez uma ressalva:
"Naturalmente, enquanto não nos permitirem comprar, vamos continuar o processo de vacinação com o que o Ministério da Saúde nos manda".
Assim como na vida, na vacinação é a mesma coisa: "Manda quem pode e obedece quem tem juízo".
Ou... Manda....quem tem vacina pra mandar. E...Quem tem juízo, vacina a população.