O apresentador de televisão e jornalista Larry King morreu nesse sábado aos 87 anos, vítima de complicações da covid-19. Ele estava internado desde 2 de janeiro num hospital de Los Angeles, depois de contrair o coronavírus. A saúde dele estava comprometida há alguns anos: sobreviveu a um infarto, a um derrame e a cânceres no pulmão e na próstata.
Durante 25 anos apresentou o "Larry King Live" na CNN. Criou um estilo próprio e fez muito sucesso. Pelo programa passaram políticos, artistas, esportistas, celebridades e as chamadas "pessoas comuns". Ficou tão reconhecido que fez participações em alguns filmes interpretando ele mesmo. Ele fez mais de 30 mil entrevistas, incluindo todos os presidentes dos EUA no exercício do cargo: de Gerald Ford a Barack Obama. Outra característica dele era atender telefonemas de telespectadores: atendeu milhares.
Quando deixou a CNN, criou a plataforma Ora Media que passou a apresentar os trabalhos do jornalista: "Larry King Now" e "Politicking with Larry King". Também trabalhou no rádio e na imprensa escrita. Teve uma coluna durante quase 20 anos no "USA Today".
King foi casado 7 vezes. Deixa 3 filhos e 9 netos.
O apresentador deixou algumas frases:
“Eu lembro a mim mesmo toda manhã: nada que eu disser neste dia me ensinará coisa alguma. Portanto se eu pretendo aprender, devo fazê-lo através de ouvir.”
“Os que foram bem sucedidos em qualquer coisa e não mencionam a sorte estão enganando a si mesmos.”
“Ainda não há nada na vida tão constante e ao mesmo tempo mutável como uma tarde no estádio.”