Onde estavam todos os roteiristas de Hollywood que ainda não pensaram numa história assim? Cadê aquela turma da Netflix que ainda não se mexeu pra fazer uma série sobre o patife de Washington? Depois do furdúncio que aprontou no Capitólio, o pateta, quero dizer, o Donald, pediu "calma" para os milicianos "made in USA" que invadiram o Congresso Nacional deles. O "cabelo laranja" acendeu o rastilho de pólvora e saiu correndo...
Mas não adiantou a baderna da vagabundagem. O Congresso confirmou a eleição de Joe Biden, do Democrata. A posse é dia 20 de janeiro. Agora, Trump promete uma "transição ordeira". Declarações assim me causam frouxos de riso...
Aqui em terra brasilis, o inominável de Brasília (que ficou 17 dias sem trabalhar entre o fim de 2020 e o começo de 2021, numa das maiores crises sanitárias e sociais do país), disse que "acredita sim" em fraude na eleição dos EUA. Só que não apresenta provas. São palavras ao vento. Em conversa com o gado (na noite dessa quarta-feira) afirmou que a eleição dele, em 2018, "teve indícios" de fraude: "A pessoa apertava o 17 e aparecia o 13". Disse essa aberração também sem apresentar uma prova sequer....
E aí? O TSE e o STF vão continuar deixando ele fazer esse tipo de acusação contra a Justiça Eleitoral? Não vão exigir que apresente provas - ou "cale-se para sempre"?
Uma coisa é certa: 2021 no Capitólio pode ser o Brasil de 22. Os poderes legalmente constituídos devem ficar "espertos". Se não acordarem, o sujeito vai querer levar a eleição no grito, "na mão grande" e "na mão aberta".
E na campanha, é bom os políticos deixarem de lado "diferenças" e "mimimis", e tratarem de buscar o consenso. O centro-esquerda que se una...mesma coisa o centro-direita. A "tática" deve ser isolar o inominável.
Se a "vaidade" prevalecer, ele ganha. De novo.