Na gaveta do (ainda) presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM), há aproximadamente 60 pedidos de impeachment do inominável do Planalto. Agora, o candidato da "oposição" à Presidência da Casa, Baleia Rossi, do MDB,(que defendeu o afastamento de Dilma Roussef, do PT, naquele golpe de 2016), afirma que, apesar de ter o apoio do Partido dos Trabalhadores, não há nenhum compromisso de colocar em votação o impeachment do sujeito. Baleia, que é afilhado político de Michel Temer (MDB), definiu como seus aliados devem se comportar: "O negócio é olhar para frente!"
Em nome da democracia, o PT afirma que teve de "engolir esse sapo", ou ..."engolir Baleia".
Questão social ou de caixa do governo? O fim do auxílio emergencial (último crédito pago dia 29 de dezembro), vai retirar 32 bilhões de reais/mês da baixa renda. Não é da pessoa que não poderá mais pagar a TV a cabo, colocar "cenzão" de gasolina no carro pra ir pra praia, ou comprar um filé com mignon pra fazer um churras no domingão. O benefício vai esvaziar (ainda mais...) o bolso daquele que mal consegue comprar 3 ou 4 pãezinhos, 1 litro de leite ou 3 ou 4 ovos. O Ministério da Economia alega "falta de recursos" para continuar com o auxílio por mais alguns meses.
Mas problema social não escolhe orçamento nem governo pra acontecer. Algumas situações (graves, como é o caso) é questão de emergência social. Impossível que o ministério não tenha como realocar verba de outros fins para isso. Não é política. É humanidade.