A defesa do ex-presidente Lula divulgou trechos das mensagens entre Moro e Dallagnol que comprovam que Moro (então juiz da Lava Jato) orientou a acusação, o que é proibido por lei. A equipe de Dallagnol manteve conversas clandestinas com autoridades dos EUA e da Suíça, o que também não é legal.
Em uma das conversas, Sergio Moro pergunta a Deltan Dallagnol : "vocês já têm uma denúncia sólida suficiente?". Deltan responde: "Sim. Na parte do crime antecedente colocaremos que o esquema Petrobras era um esquema partidário de compra de apoio parlamentar, como no Mensalão, mas mediante indicações políticas usadas para arrecadar propina para enriquecimento ilícito e financiamento de campanhas..."
Moro também alerta o procurador que seriam necessárias perícias da PF a laudos específicos: "do contrário vai ser difícil usar".
Fica aquela dúvida de leigo: Num processo não funciona assim...Veja: A acusação apresenta provas contra o réu....o advogado do acusado rebate contrariando as provas acusatórias com materiais de defesa....só aí entra o juiz para analisar o que tem a acusação e a defesa para dar o veredito.
Não deveria ser assim desde 1215 com o Concílio de Latrão, na Inglaterra, quando foram instalados os conselhos de jurados?
