"[Jair Bolsonaro] não deixará o Planalto como Collor ou Dilma. Terá de ser tirado. Sua queda estará mais para derrubada que para impeachment. Só sairá se houver revolta. Se continuar, continuará o bololô. Até que tente o golpe. [...] Ele sempre desdenhou o corona. Disse que a China provocou a gripezinha. É contra máscaras e confinamento. Oferece cloroquina a avestruzes. Aglomera. Lotou o Ministério da Saúde de milicos. Despreza vacinas. Promoveu a mortandade em Manaus. [...] A peste não poderá ser debelada se continuar à frente do Estado —e isso não é profecia, é constatação empírica".
Trechos de artigo do jornalista Mário Sergio Conti publicado nessa sexta-feira na "Folha de S. Paulo".