Professores e professoras completam uma semana de protesto em frente ao Palácio Iguaçu. Eles fazem greve de fome para cobrar do governador Ratinho Júnior (PSD) a revogação do edital 47 que estabelece uma prova para a contratação de professores temporários, o "famoso" PSS. Essa prova nunca foi exigida. Agora, bem no meio da pandemia, a Secretaria de Educação resolveu usá-la como método seletivo. A APP-Sindicato afirma que aproximadamente 90 mil pessoas ficarão expostas ao coronavírus por causa do dito teste infame.
E o apoio aos educadores e educadoras não para de crescer. O Sindicato dos Professores de São Paulo (Apeoesp), a Federação Única dos Petroleiros (FUP), e o Movimento de Atingidos por Barragens, vieram à Curitiba se solidarizar ao protesto.
Enquanto isso, Ratinho se diverte com o "brinquedinho" que ganhou dos eleitores em 2018 e vai transformando estudantes em "soldadinhos" e a rede escolar em "forte apache" com a militarização dos colégios estaduais.
