Dez professores que estavam em greve de fome há 8 dias, encerraram o protesto na noite dessa quinta-feira. A decisão saiu de uma assembleia virtual da APP-Sindicato. Prevaleceu a preocupação com o enfraquecimento físico das educadoras e dos educadores e mais o risco de contaminação com a covid-19.
De acordo com o sindicato da categoria, os professores vão ficar em "estado de greve" até o começo do ano letivo de 2021. Aí planejam fazer uma greve geral da categoria.
A principal reivindicação dos educadores é a revogação da resolução que estabeleceu a prova para a contratação de professores temporários via PSS. O governador Ratinho Júnior (PSD) não atendeu esse pedido. Ou seja, o teste está mantido para os candidatos. A preocupação da APP é com o risco que toda essa gente envolvida na realização da prova vai correr com o coronavírus.
A APP-Sindicato publicou um comunicado:
“O objetivo é construir uma greve geral no início do ano letivo de 2021. Também foi definida uma agenda de mobilizações contra os ataques do governador Ratinho Junior e da gestão do secretário da Educação, o empresário Renato Feder”.