A resolução voltou a ser aprovada, com 78 votos favoráveis. Apenas 14 países votaram contra, incluídos o regime ocupante de Israel e seu patrocinador nestes crimes, os EUA. E o Brasil, infelizmente, foi levado a novamente alinhar-se com os crimes de Israel contra o povo palestino.
Como brasileiros de origem palestina, rejeitamos, tal qual a maioria do povo brasileiro, esta guinada inédita de nossa política externa, alinhando-a à proteção dos crimes de Israel na Palestina e nos demais países seus vizinhos e nos afastando do Direito Internacional, especialmente o humanitário, das resoluções da ONU aplicáveis à Questão Palestina, das convenções e tratados internacionais de que o Brasil é signatário, assim como dos acordos mediados pela Comunidade Internacional e chancelados pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
De acordo com a OMS, mais de 5 milhões de palestinos vivem sob a ocupação israelense, dos quais 2,2 milhões são refugiados."