Ela morreu na madrugada desse domingo, aos 73 anos, numa casa de repouso de Santos, onde morava há um pouco mais de 2 anos. A causa constatada foi insuficiência respiratória. Os problemas de saúde se agravaram devido a uma depressão e, de acordo com a família, ao uso excessivo de remédios tarja preta. Os parentes também afirmaram que ela sofria de uma doença mental, o Alzheimer. Recentemente ficou um mês internada por causa de uma pneumonia.
Lançada por Eduardo Araújo, na Jovem Guarda, virou cantora romântica, mas teve fases experimentais passando até pelo rock pesado. Paulista, mas criada em Uberaba, foi no interior de Minas Gerais que começou a carreira artística.
Nos anos 60, estreou na TV Excelsior e também trabalhou como atriz: no humorístico "Os Adoráveis Trapalhões". Em 1973, lançou seu maior sucesso : "Manhãs de Setembro" (composição de Mário Campanha). Dois anos depois foi a vez de gravar "Paralelas", de Belchior.
Em 1997 lançou a autobiografia "A Vida Não pode Ser Só Isso", pela editora Saraiva. Em 2015, Zeca Baleiro produziu o primeiro disco de canções inéditas da cantora em 20 anos :"Vanusa Santos Flores".
Em 2009, na Assembleia Legislativa de São Paulo, Vanusa virou notícia na internet ao desafinar cantando o hino nacional. Justificou o problema dizendo que tomava um remédio muito forte para labirintite. Em 2010, também virou notícia ao errar a letra de "Sonhos de Um Palhaço" (de autoria do ex-marido Antônio Marcos) num show em Manaus. Ela cantou um trecho de "Como Vai Você" ( também do ex-marido) e acabou dizendo que sempre confundia as duas canções.
Vanusa foi casada com o cantor e compositor Antônio Marcos e com o ator e diretor de televisão Augusto Cesar Vannucci. Teve três filhos: Aretha, Amanda e Rafael.