O coronavírus não para de se espalhar em Curitiba. Sobe o número de casos de contaminados, de mortos e da taxa de transmissão que está, oficialmente, em 1,28. Ou seja, 100 infectados transmitem a doença para outras 128 pessoas. A taxa de ocupação de UTIs está em 94%.
Diante desse quadro caótico da saúde, o que era de se esperar do prefeito reeleito? A troca da bandeira amarela pela laranja. Ele fez isso. Mas adotou um "laranja desbotado", afrouxou as medidas de prevenção.
Veja as diferenças:
Amarela: sinal de alerta constante e demonstra que a situação está fora da normalidade. Nesse estágio, todos os estabelecimentos que estiverem funcionando devem adotar as medidas de precaução anunciadas e orientadas, cumprir todas as orientações do protocolo de responsabilidade sanitária e social.
Laranja: risco médio de alerta, onde haverá restrições ao funcionamento de serviços e do comércio e áreas que propiciam a aglomeração de pessoas.
Mas...o que fez o alcaide? Em vez de restringir, flexibilizou o horário do comércio e dos shoppings que tiveram o horário ampliado. As atividades comerciais de rua consideradas "não essenciais", galerias e centros comerciais poderão funcionar das 09 da manhã às 8 da noite; shoppings das 08 da manhã às 10 da noite... todos os dias da semana...
Como perguntar não ofende, fica a dúvida: Do que Rafael tem medo? Do Papai Noel? ou dos "Tubarões" do comércio que possivelmente ficariam furiosos com restrições mais severas de funcionamento...? Ou de todos eles juntos?
E lá vai o povo, hipnotizado pelas "luzinhas" coloridas... pelas belas canções natalinas.... todos indo direto ao encontro do coronavírus. E o que esses micro-organismos fazem? Na "chegada" dos humanos, soltam apenas um:
"HO!HO!HO!"