Professoras e professores das escolas estaduais do Paraná estão há 8 dias em greve de fome. Eles protestam em frente ao Palácio Iguaçu. A principal reivindicação é a revogação do edital 47 que estabelece prova para a contratação de professores temporários através do PSS.
Os educadores afirmam:
"O governador Ratinho e o empresário e secretário de educação Renato Feder insistem na mercantilização da educação e na exposição desnecessária de educadores a realização de uma prova arbitrária, desnecessária e excludente no meio da pandemia. Com um custo de prova para o bolso do contribuinte de quase 4 milhões, faz mais de 20 anos que essa contratação não tem custo algum para estado. Todos os anos cerca de 100 mil profissionais se inscrevem para PSSs, esse ano o sistema congestionou e muitos ficaram de fora".
Eles também enumeram outros pontos do protesto:
• Contra a demissão de mais de 30 mil educadores em dezembro de 2020.
• Contra a realização de uma prova em salas fechadas pelo período mínimo de 4 horas com a severo aumento dos casos de covid19 e com ausência de leitos de UTI em várias cidades.
• Contra a exclusão da possibilidade de concorrer por ser grupo de risco para covid19, por exemplo maiores de 60 anos, grávidas, lactantes, hipertensos, diabéticos e outros.
• Contra a terceirização, todas as funcionárias e funcionários de escola e as pedagogas, todas se expuseram ao vírus com trabalho presencial, e serão despedidos.
• Contra o fechamento de 400 turmas do noturno nas regiões periféricas, muitos alunos deixarão de estudar.
Com informações da APP/Sindicato e CWB Resiste.