A dupla de negacionistas Messias & Mourão (presidente e vice) nega que exista preconceito racial no caso do assassinato do negro João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, numa loja do Carrefour em Porto Alegre, e que haja racismo estrutural no país.
Disse o capitão motosserra, sendo irônico: "Como homem e como presidente, sou daltônico. Todos têm a mesma cor. Há quem queira fazer a divisão de classes, sempre mascarados por luta por igualdade ou justiça social".
Já o general se saiu com essa: "No Brasil não existe racismo. Isso é uma coisa que querem importar aqui para o Brasil. Eu digo para você com toda a tranquilidade: Não existe racismo!"
Quem pensa beeeemmmm diferente é o diretor (CEO) global justamente do Grupo Carrefour onde o assassinato do rapaz negro aconteceu. O francês Alexandre Bompard comentou, na rede social, que "a empresa não compactua com racismo e violência". E que a rede de supermercados no Brasil "faça uma revisão completa das ações de treinamento de colaboradores e de terceiros".
Bora lembrar que o rapaz foi morto por dois guardas de uma empresa de segurança contratada pelo supermercado. Um deles, inclusive, era um PM no dia de folga...
Bompard ainda disse:
"Medidas internas foram imediatamente tomadas pelo Grupo Carrefour Brasil, principalmente em relação à empresa de segurança contratada. Essas medidas são insuficientes. Meus valores e os valores do Carrefour não compactuam com racismo e violência."