No "Roda Viva", o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) confirmou duas coisas. Primeira: Que se o presidente ex-capitão tivesse seguido a cartilha de Mandetta pra combater o coronavírus, o país estaria numa situação muito melhor na área da Saúde. O "Mito" preferiu ignorar os conselhos e "tomou decisão consciente que colocou vidas em risco". Segunda: Que o ex-ministro é extremamente conservador politicamente. Disse que votou em Bolsonaro nos dois turnos ("o Brasil precisava de uma ruptura", nas palavras dele) e "garantiu" que não havia outra "opção melhor". É a opinião dele, mas vamos lembrar que ele teria outros 12 candidatos pra pensar num nome alternativo ao "seu Jair". E era um "arco" que ia da extrema esquerda à extrema direita. Mesmo com o Messias demonstrando ignorância científica, inexperiência administrativa, comportamentos preconceituosos (contra negros, gays e mulheres...) e incapacidade como deputado federal, Mandetta foi lá e digitou o 17 na urna...
Também disse que o ex-capitão governa mais "ouvindo" as redes sociais ( o "humor" delas...) do que seguindo o que os ministros dizem.... quanto ao futuro, afirma que a candidatura dele, Mandetta, é uma possibilidade para a Presidência da República, mas que essa hipótese tem que ser debatida "em grupo". Sobre Moro ir embora do Brasil, acredita que ele "deveria ficar" porque fez um trabalho importante "em favor do país".
Bora Pensar! amigo(a): Se é um cidadão conservador que o eleitorado quer, ele pode realmente ser a opção. Mas...se quiser alguém progressista, com preocupação maior com políticas sociais, aí o caminho deve ser outro. Mandetta já foi chamado de "lobista de plano de saúde" (ele dirigiu a Unimed em Campo Grande) e de "defensor da privatização do SUS". Ele nega as duas "acusações".
Ah, sim! No golpe de 2016, votou a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff. E a gente viu no que o Brasil se transformou...