Ele é suspeito de ter recebido propina para atuar junto ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) na liberação de licença para a construção do porto Pontal Paraná Importação e Exportação SA, no Estado do Paraná. O suposto esquema criminoso, segundo a PF, operou de 2014 a 2015.
O STF (Supremo Tribunal Federal) expediu 12 mandados de busca e apreensão e determinou o bloqueio de recursos dos investigados. Aproximadamente 50 policiais federais participam das ações nas cidades de Curitiba (PR), Pontal do Paraná (PR), Gaspar (SC) e São Paulo (SP).
A operação, nomeada “O Quinto Ato”, é uma referência ao rastreamento financeiro efetuado pela Polícia Federal a partir da 5ª parcela de 1 jato executivo adquirido por Collor.
A investigação é desdobramento da operação Politéia, deflagrada pela Polícia Federal em 2015. Na oportunidade, foram identificados bens de luxo de Collor pagos com recursos obtidos a partir de vantagens indevidas recebidas de empresários com interesse na atuação do ex-presidente junto a órgãos federais.
ALVO DE OPERAÇÃO EM 2019
Em outubro de 2019, Collor foi alvo de mandados de busca e apreensão autorizados pelo STF na operação Arremate.
Segundo a PF, a operação investigava a responsabilidade do ex-presidente como responsável por arremates de imóveis em leilões públicos em 2010, 2011, 2012 e 2016 para ocultar “recursos de origem ilícita”.
À época, em sua conta no Twitter, Collor afirmou estar indignado com o que classificou como uma “tentativa de envolver seu nome na investigação”.
Bora Pensar! Resta saber QUEM, NO PARANÁ, estaria envolvido na possível corrupção do licenciamento...