Poisintão...Demoraram 10 longos dias para o jornal admitir que errou. Mas, de forma arrogante, não admite o erro. Afirma que foi uma "escolha infeliz" para o título.
Nas palavras do diretor de Redação, Sérgio D'Ávila:
"O texto era intitulado 'Jair Rousseff', uma escolha infeliz que tentava resumir a pertinente comparação econômica sem levar em conta que colocava na mesma expressão o sobrenome de uma democrata que foi torturada pela ditadura militar e o prenome de um político apologista da tortura, que defende não só aquele regime como suas práticas vis e sanguinolentas"
O jornalista ainda pontua como uma "atitude positiva" da publicação em dar espaço para as críticas ao editorial. Principalmente da ex-presidente Dilma, que "teve a íntegra de seu protesto publicada no jornal". Espaço, também, pra gente lá de dentro, como os colunistas Juca Kfouri e Janio de Freitas. Como se isso não fosse mais do que a obrigação de um jornal que se intitula "pluralista".
Não é a toa, meus amigos e minhas amigas, que os críticos mais ferozes da Folha a chamam ironicamente de "Falha de S. Paulo".