Segundo reportagem do portal Sputnik, Alves calcula que entre 1991 e 2010, o número de católicos caiu 1% ao ano. Já os evangélicos cresceram 0,7%. Entretanto, segundo o pesquisador, várias evidências indicam que a queda do número de católicos subuiu para 1,2% nos últimos anos e a subida dos evangélicos foi para 0,8%.
"Então se colocarmos esses dois números em uma projeção exponencial vai te dar isso, que até 2022 os católicos ficam com menos de 50% e até 2032 os evangélicos passam os católicos", disse Alves.
E há um motivo muito claro para essa mudança no perfil religioso do brasileiro, como explica José Eustáquio Alves:
"Os evangélicos quando defendem a teologia da prosperidade, eles estão fazendo um discurso que é mais adaptado para esse tipo de sociedade nova [...] Os católicos dizem que têm preferência pelo pobre, mas é o pobre rural. Quem tem um discurso para ganhar aquele pobre que quer melhorar de vida, que está na periferia das cidades, que está consumindo, são os evangélicos".
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