sábado, 25 de janeiro de 2020

APENAS MAIS UM... ZÉ MANÉ?

    "Eu não preciso fritar ministro para demiti-lo. Nenhum ministro meu vive acuado com medo de mim. Minhas ações são bastante pensadas e muito bem conversadas antes.[...] Todos os ministros têm o mesmo valor para mim e eu interfiro em todos os ministérios. Não existe qualquer fritura ou tentativa de esvaziar o senhor Sergio Moro."

    "Seu Jair" fez essa declaração na viagem à Índia. Ou seja, como lembrou Fernando Brito, no "Tijolaço", ele reduziu o "superministro" à condição "rastaquera" de outros ministros e rasgou a "carta branca" que deu ao ex-chefe da Lava Jato. O que qualquer um vê é que Bolsonaro cada vez mais leva Moro "às cordas". No ringue de 2022 existem dois cenários: Primeiro é Bolsonaro concorrer à reeleição (segundo pesquisa do instituto MDA, ele lidera com 37% das intenções de voto; Lula está em segundo com 17%). O segundo, menos provável, é Jair desistir da disputa abrindo caminho para Moro se consolidar como opção dos conservadores e da extrema direita. Aliados, claro, à imprensa velhaca.
    O que parece pouco real seria Bolsonaro presidente com Moro de vice. Aí faltaria espaço pra tanta vaidade e sede de poder.


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