O chamado Movimento Passe Livre (que seria de esquerda...) liderou os primeiros protestos. Ele acabou servindo de "berço" para o surgimento de outro movimento que também foi para as ruas, de forma mais organizada e pegando carona em toda essa bronca: o MBL - Movimento Brasil Livre que "se assumiu" como de extrema-direita e abraçou outras reivindicações, todas políticas...
O resultado de tudo isso a gente viu naquela sequência de protestos explosivos que foram parar em Brasília com muito "combustível" fornecido pela imprensa conservadora.
Toda essa agitação acabou virando um documentário produzido pela "Folha de S. Paulo", um ano depois. Veja o trailer:
Em Curitiba, nada foi "explosivo" nessa terça-feira, 26 de fevereiro. Mas cerca de 250 pessoas se organizaram pelas redes sociais e foram para as ruas protestar contra o aumento de 25 centavos na tarifa: Vai de R$ 4,25 para R$ 4,50. Aqui cabem algumas "reflexões e flexões cerebrais": A "bondade" de Ratinho Júnior se uniu à "bondade imensa" de Rafael Greca e governador e prefeito afirmam que colocaram 150 milhões de reais pra subsidiar o transporte. Greca bradou: "A passagem não sobe mais até fevereiro de 2020." De acordo com a administração pública, sem o subsídio, a tarifa iria para inacreditáveis R$ 5,20.
"Vende-se" R$ 4,50 como se não fosse muito. Perguntinha básica: Se as empresas de ônibus economizassem todo o dinheiro que gastaram fazendo propaganda delas mesmas nos últimos dias, não poderia deixar ainda mais "em conta" a passagem?
Para o trabalhador, R$ 4,50 já é uma "paulada"... arrisca as empresas perderem, ainda mais, o cliente delas: o passageiro. Com busão tão caro, taxi, uber, bicicleta, sola de sapato, são opções que ficam cada vez mais "em conta" para o trabalhador, o estudante...
Esse protesto em Curitiba teria sido apenas um "primeiro aviso"? Vem mais por aí?
Quem não está contente, pede passagem...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.