"TCHAU, QUERIDO": MALTA AFIRMA QUE "ACHAVA QUE IA SER MINISTRO"

    O senador Magno Malta é o clássico exemplo de quem "perdeu o trem da história".... de quem "caiu da mudança" (nesse caso, mudança de governo...). De braço direito de Jair Bolsonaro, a esquecido no interior do Espírito Santo (onde "nem pega" celular). Mas ele afirma que precisa desse "distanciamento" pra poder refletir, descansar. 

    Em mais um belíssimo trabalho da jornalista Amanda Audi no "The Intercept Brasil" - ela teve uma longa conversa com Malta -  ele  que não conseguiu se reeleger para o Senado- "caiu da mudança" de governo ao nem ser indicado ministro do futuro governo. 

   [ Mas por que Bolsonaro "esqueceu" Magno? Analistas já disseram que o senador "demorou muito" pra decidir se seria candidato a vice. Isso irritou o agora presidente eleito. O político capixaba se defende dizendo que, para o novo governo, "seria mais útil" no Senado.]

    Na entrevista ao "Intercept", ele afirmou (sobre o fato de não ser convidado pra fazer parte da equipe de ministros):

    "A autoridade é dele, ele é o presidente desse país. A amizade não vai acabar porque durante dois meses da eleição eu achava que ia ser ministro e eu não fui ministro."

    Magno Malta se dedicou nos últimos anos a combater o Partidos dos Trabalhadores. Fez campanha para o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República. Mas, o famoso movimento "Tchau, Querida", parece que agora virou "Tchau, Querido".