segunda-feira, 12 de novembro de 2018

FHC: "O TEMPO DAS LIDERANÇAS ACABOU"

    Fernando Henrique Cardoso, 87 anos, ex-presidente, preferiu ficar "neutro" no segundo turno presidencial. Não quis "puxar votos" (puxaria?) para o lado democrático da disputa. Com essa "omissão", deu no que deu. Naquele momento, FHC "não estava preocupado" com o futuro de liberdades do país. Preferiu pensar menor. Preferiu se preocupar só na participação do partido dele (PSDB) em algumas eleições para governador.
    Em uma entrevista ao jornal espanhol "El País", Fernando Henrique também disse que "o tempo das lideranças acabou". Motivo: todo mundo tem um celular. Veja esse trecho:
    "As pessoas estão tomando as decisões por conta própria, a palavra dos líderes vale pouco. Essa é a grande mudança que está ocorrendo na sociedade contemporânea. Agora,com o celular, cada um se comunica com o outro e forma sua opinião. A capacidade que a liderança tem de influir na opinião é pequena. Quando a liderança coincide com um sentimento que se espalha, aí parece que a liderança liderou. Não liderou, é uma onda que se forma. O Bolsonaro veio no âmbito de uma onda, como se fosse uma folha seca no ar que vai com o vento. Não é porque a folha existiu que houve o apoio a ele, foi uma reação contra o que está havendo no Brasil que, por acaso, pegaram A, B ou C. Essa é uma questão que nós temos que pensar com profundidade. Como é que vamos manter a liberdade, as regras do jogo, respeito à lei, em uma sociedade em que as pessoas se conectam umas com as outras. As instituições políticas foram formadas em uma época diferente a esta. E não sabemos muito bem o que fazer. As pessoas dizem: "ah, se você falar...". Se eu falar, não acontece nada, ou muito pouco."


FHC NÃO DISSE EM QUEM VOTOU NO SEGUNDO TURNO: "O VOTO É SECRETO. FICAM DIZENDO QUE VOTEI NO 13 OU NO 17...OU NO 40 PRA GOVERNADOR. NINGUÉM VIU. ESTÃO CHUTANDO..."

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