É, mas o Ministério Público do Trabalho faz um alerta: Dependendo da atitude do patrão, isso pode caracterizar discriminação em razão de orientação política; ferir o respeito e a proteção à intimidade e à liberdade do trabalhador no processo eleitoral. Esse tipo de ação pode caracterizar coação psicológica, moral, econômica ou social do empresário em relação ao empregado pra "direcionar" o voto para determinado candidato.
O dono da Havan chegou a gravar um vídeo dizendo que "mudaria para o exterior" em caso de vitória da esquerda. Na gravação ainda alertava os funcionários que pensavam em votar em branco:"A Havan vai repensar nosso planejamento e se eu não abir mais lojas, você está preparado para sair da Havan? Você está preparado para ganhar a conta da Havan?"
Com a repercussão dessa fala, eu deu entrevista negando o que disse: "Jamais coagi... você pode dizer em quem vai votar, mas nunca obrigar.... Eu vou rever o plano estratégico se a esquerda vencer e me preparar para deixar o país."
Já o dono do Condor, Joanir Zonta, mandou uma carta para os empregados "argumentando" o porquê do voto dele. No documento, o empresário enumera 11 pontos porquê escolhe a direita e 11 pontos porquê não vai votar na esquerda. E termina dizendo que "não haverá" corte no 13º nem nas férias dos empregados.
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