Não só no Brasil, mas o mundo todo tá cheio de exemplos de quando se trocou democracia pela barbárie. Um exemplo só (mas, claro, anos-luz de distância da nossa realidade): Em 6 de junho de 1968, o então candidato à presidência dos EUA, Robert "Bob" Kennedy, foi morto a tiros em Los Angeles. Não estou comparando biografias, ideias, nem comportamentos. É só uma ilustração.
No dia 27 de março de 2018, dois ônibus da carana do ex-presidente e presidenciável Lula, foram atingidos por tiros no interior do Paraná. Felizmente, ninguém ficou ferido. Agora, nesse 6 de setembro, véspera do Dia da Independência, outro presidenciável, Jair Bolsonaro, também sofreu um atentado. Não teve a mesma sorte: ficou gravemente ferido com uma facada.
São dois casos que devem ser, claro, lamentados e condenados. Mas de que maneira os políticos brasileiros reagem a esse tipo de violência? A turma da esquerda rapidamente condenou os dois atentados. Quanto à turma da direita, ela reprovou, também de imediato, a agressão a Bolsonaro. Mas quando a vítima foi Lula, lembre o que alguns disseram:
BOLSONARO >>> "É tudo mentira. Está na cara que alguém deles deu os tiros."
ÁLVARO DIAS >>>> "Eu não compactuo com nenhum tipo de violência, mas se há violência é porque houve desrespeito de alguém [Lula] que deveria oferecer exemplo de um comportamento civilizado".
ALCKMIN >>> "Acho que eles estão colhendo o que plantaram".
JOÃO DORIA >>> "O PT sempre utilizou da violência. Agora, sofreu violência".
MICHEL TEMER >>> "A história de uns contra outros, realmente cria essa dificuldade que gera atritos dessa natureza".
Atritos (???!!!)
O povo da direita quer apagar incêndio jogando gasolina.
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