Além de Richa, outras 12 pessoas também estão na denúncia por suspeita de superfaturamento de contratos do programa Patrulha Rural para a reforma de estradas no interior. Segundo o Gaeco, Richa e sua turma receberam propina de 8 MILHÕES E 100 MIL REAIS ( ou seja, 0.8% dos contratos). O ex-governador, de acordo com os promotores, seria o principal destinatário da grana.
Do "núcleo que gravitava" em torno de Richa, também são alvos o ex-chefe de gabinete dele, Deonilson Roldo, e o irmão do ex-governador, Pepe Richa. Diz a denúncia do MP:
"Carlos Alberto Richa, então governador do Paraná, era o principal destinatário final das vantagens indevidas prometidas pelos empresários, plenamente ciente das tratativas e reuniões realizadas, não apenas convalidou todo o arranjo criminoso, como também dispensava ordens para garantir que os pagamentos ilícitos por parte dos empresários fossem, de fato, efetivados".
Quando deixou a prisão - onde ficou por poucos dias, liberado por Gilmar Mendes, do STF - Richa afirmou que foi "vítima" de "alegações falaciosas" e detonou o ex-amigo dele, Tony Garcia.
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