O urbanista, doutor em arquitetura e pós doutor em sociologia urbana, Luiz Kohara, falou ao jornal espanhol "El País" sobre o assunto:
"No momento da tragédia, do incêndio que levou o edifício ao chão, houve presença permanente da imprensa nacional e internacional e grande comoção de toda a sociedade. Parte da imprensa estava mais preocupada em culpabilizar os movimentos sociais de moradia sobre tragédia, sem tratar a questão geradora da tragédia que é o problema da habitação.(...) A moradia digna é um direito constitucional, então o seu acesso deveria ser tratada como serviço público, assim como é a educação, assistência médica, previdência. A moradia de interesse social deve ser entendida como parte estrutural do acesso de outros direitos e da inserção social. Sem moradia digna é impossível a estruturação familiar, ter saúde, ter educação adequada. (...) Uma sociedade que naturaliza pessoas vivendo nas ruas é hipócrita e autodestruidora".
LUIZ KOHARA
O DESABAMENTO DO PRÉDIO NO CENTRO DE SÃO PAULO
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