O juiz Sérgio Moro mandou a Polícia Federal investigar o tucano por suposto favorecimento à empreiteira Odebrecht na licitação da obra na rodovia PR 323. O caso corre em segredo de Justiça. O ex-chefe de gabinete de Beto Richa, Deonilson Roldo, foi gravado por um executivo de construtora que teria interesse em participar da licitação da 323.
Na gravação, Roldo afirma que tem "um compromisso" com a obra (no cado com a Odebrecht) e que tem que "cumpri-lo."
Em delação, diretores da empresa de Marcelo Odebrecht citaram que Richa recebeu 2,5 milhões via caixa 2 para a campanha de reeleição em 2014.
Roldo distribuiu uma nota se defendendo. Disse que nunca cometeu nenhuma irregularidade. Que não afirmou ter compromisso com qualquer empreiteira e que a conversa gravada não trouxe prejuízo aos cofres públicos porque a obra nunca saiu do papel.
Richa, por sua vez, informou que "não sabia de nada". Assim como já havia dito isso no caso da propina para uma concessionária de pedágio no norte do estado.
A defesa do ex-governador também distribuiu uma nota dizendo que aguarda a decisão de um recurso contra a determinação que mandou a investigação para a primeira instância: “A defesa entende que, com o julgamento deste recurso, deverá ser reformada a decisão proferida, determinando a remessa para a Justiça Eleitoral, nos mesmos moldes de decisões de casos similares”.
Por enquanto, portanto, o caso está nas mãos do juiz da Lava Jato. Ou seja: "Perdeu o foro, caiu no colo do Moro!"
"O MELHOR ESTÁ POR VIR"?
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