terça-feira, 15 de maio de 2018

REGULAÇÃO DA MÍDIA: VALE O.... "VALE TUDO" ???

    Volta e meia se discute que a mídia deve ter "regulação" no Brasil. Em ano de eleição, alguns candidatos defendem essa regulação. Outros, não querem nem saber, pra não ficar mal com as "famiglias" que dominam os meios de comunicação...
    Pessoas mal informadas e/ou mal intencionadas, dizem que isso pode ser..."censura"! O que devem ser "censuradas" é a preguiça de se informar e/ou a ignorância dessas mesmas pessoas...
    Os EUA são considerados o país mais LIBERAL... mais DEMOCRÁTICO do mundo, onde a LIBERDADE DE EXPRESSÃO é garantida na Constituição, certo? O sonho de muitos brasileiros (além de usar o chapéu do mickey....) é viver nos Estados Unidos, "sinônimo" de liberdade. Pois saiba você, amigo(a) navegante, que no país do michey e do pateta, TEM regulação da mídia.
    Num esforço de jornalismo investigativo, o Bora Pensar! pesquisou e traz, pra você, as informações. O texto é do site "GGN"

    "Os Estados Unidos não têm uma Lei de Imprensa, e a regulamentação da mídia no país é feita por diferentes legislações.
No caso das telecomunicações (rádio, TV aberta e a cabo, internet e telefonia móvel e fixa), a regulação está a cargo da Federal Communications Commission (Comissão Federal de Comunicações, ou FCC, na sigla em inglês), agência independente do governo criada em 1934.
A FCC se dedica principalmente a regular o mercado, com foco nas questões econômicas. O órgão é responsável por outorgar concessões.
A propriedade cruzada de meios de comunicação é proibida. Assim, uma mesma empresa não pode ser proprietária de um jornal e de uma estação de TV ou de rádio na mesma cidade.
Há também regras que impõem certos limites sobre o número de estações de TV e rádio que uma mesma empresa pode controlar em determinado mercado. Esses limites variam de acordo com o tamanho do mercado e têm o objetivo de impedir que um mesmo grupo controle totalmente a audiência em determinado local.
No caso do conteúdo, há no país o entendimento de que este deve ser regulado pelo próprio mercado e pela opinião pública.
No entanto, a FCC age em casos de abuso, quando há a percepção de descumprimento de regras, como a que proíbe a exibição de cenas "indecentes" na TV.
Um dos casos notórios ocorreu em 2004, na exibição do Super Bowl – a final da temporada de futebol americano –, evento que costuma ter a maior audiência televisiva do país.
No show do intervalo, transmitido pela rede CBS, o cantor Justin Timberlake puxou a blusa de Janet Jackson, deixando aparecer seu seio.
Apesar de a imagem ter sido mostrada por menos de um segundo, a FCC multou a CBS em US$ 550 mil – decisão que depois foi revertida.
Outra regra determina que canais de TV dediquem pelo menos três horas semanais a programas infantis educativos.
A atuação da FCC é acompanhada pelo Congresso americano, a quem a agência presta contas periodicamente. Além disso, o Judiciário também pode intervir.
No caso de mídia impressa, a ideia é que mercado e opinião pública se encarreguem da regulação. Casos de difamação, calúnia e outros tipos de injúria costumam gerar processos na Justiça e resultar na aplicação de multas pesadas."
  Bora Pensar! Em "terra brasilis" os canais de tv acabaram com muitos programas infantis. Tem emissora sem programação para crianças... Imagine se o governo tentasse criar uma lei estabelecendo TRÊS HORAS SEMANAIS DE PROGRAMAS INFANTIS EDUCATIVOS? Como acontece no LIBERAL E DEMOCRÁTICO Estados Unidos? No Brasil diriam que é coisa de...comunista!
                                                   


                                  

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