segunda-feira, 28 de maio de 2018

NA "FORCA", PARENTE TENTA JUSTIFICAR AUMENTOS DA PETROBRAS

    O universo sabe que a greve dos caminhoneiros começou porque eles não aguentavam mais os aumentos diários no preço do diesel. O protesto fez balançar (ainda mais) o governo Temer. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, ficou "com a cabeça a prêmio", não sendo garantido nem pelo PSDB, partido que o indicou. Por enquanto, está "prestigiado".
    Pra justificar a política de preços da estatal,  Parente fez um texto. Veja 2 trechos:
   "A opção de praticar preços abaixo da referência do mercado do petróleo aumentaria nosso endividamento, colocando em risco a realização dos investimentos que garantem o nosso futuro. Não existe alternativa sem custos, preços desconectados da realidade do mercado significam que alguém está pagando a conta, e as leis do País estabelecem que não é a Petrobras. Ao longo do ano passado, a nossa participação de mercado no diesel caiu porque as importações aumentaram substancialmente nos momentos em que o nosso preço estava acima do mercado internacional. Desde então, recalibramos a política de preços e recuperamos nossa participação no mercado".
    Também fez uma referência à carga tributária pra tentar explicar os preços exorbitantes dos combustíveis:
"Culpar a Petrobras pelos preços considerados altos nas bombas é ignorar a existência dos outros atores, responsáveis por dois terços do preço da gasolina e metade do preço do diesel. Eles também precisam colaborar com a solução".
                                    

PARENTE: COM A CORDA NO PESCOÇO?

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