O empresário Marcelo Odebrecht deu um depoimento, em abril, para procuradores e colocou "numa enrascada" executivos da atual diretoria da firma dele. Trata-se, segundo o "Príncipe", como é conhecido, de pagamento de propina pra aprovar, em 2009, o "Refis da Crise", conjunto de medidas provisórias prum projeto de refinanciamento de dívidas tributárias que beneficiava grandes exportadoras.
O herdeiro da Odebrecht disse que os vice-presidentes Maurício Ferro (do jurídico), Newton Souza (do conselho) e Marcelo Lyra (da comunicação), além do diretor-jurídico do grupo, Adriano Maia, podem explicar do que se trata a "contrapartida" nos âmbitos do governo e do Congresso Nacional. Vamos no popular: Contrapartida seria propina.
A Odebrecht informou que o Refis foi uma solução técnica encontrada pelo governo. Também afirmou que seus executivos não cometeram nenhum ato ilegal.
Desde que saiu do xilindró em dezembro, o "Príncipe" está em conflito com a nova diretoria da empresa. Fazendo essas revelações "básicas" aos procuradores, ele quer benefícios para a pena que lhe foi imputada.
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