quinta-feira, 10 de maio de 2018

"GEISEL MANTEVE A EXECUÇÃO DE POLÍTICOS SUBVERSIVOS" APONTA RELATÓRIO

    Alguns insanos pedem a volta dos militares ao poder. Militar deve cumprir o que manda a Constituição: ficar no quartel cuidando da defesa da pátria. Um memorando encontrado pelo professor de Relações Internacionais da FGV, Matias Spektor, descreve os métodos adotados pelo regime para conter a chamada "ameaça subversiva". O assunto foi discutido numa reunião entre o general Ernesto Geisel (que acabara que assumir a Presidência)  com os generais Milton Tavares de Souza, Confúcio de Paula Avelino e João Figueiredo (então chefe do SNI), que mais tarde viria a ser presidente da República. 
     Geisel autorizou que o "Centro de Inteligência do Exército" desse continuidade à "política de execuções sumárias" adotadas desde o governo de Emílio Médici.  Foi informado a Geisel que, durante o último ano do governo Médici, 104 pessoas foram executadas. Geisel permitiu a continuidade do "teatro de horrores", mas pediu que só "subversivos perigosos" fossem mortos; e que, também, os assassinatos só deveriam acontecer com aprovação do general Figueiredo.
    Cópia do memorando chegou até o então secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, pra ele saber, como a "República das Bananas".
    Com informações do site "Opera Mundi", que tem o documento na íntegra.

                                     

OS GENERAIS GEISEL E FIGUEIREDO

                                   


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