Ficam as questões: O que fez FHC pela moradia popular quando era presidente? No mandato dele, esse prédio já estava de posse da União. Que cuidados o governo federal teve, na gestão do PSDB, com imóveis federais ocupados?
A reação do ex-presidente parece ser igual a daquele diálogo: O presidente de determinado país afirma: " Isso é um absurdo! O presidente tem que fazer alguma coisa!" Aí um assessor responde: "Mas o SENHOR é o presidente!". E ele: "É mesmo!"
Veja um trecho do artigo de Fernando Henrique.
"Pelo nome do prédio, a família que o construiu deve ter sido a mesma que possuía uma fábrica de alumínio e vidros para as batentes e para as portas e janelas, materiais que na época (1950/1960) eram o símbolo da “modernidade”. Sabe-se lá por que tropeços, o edifício foi parar nas mãos da União (provavelmente dívidas não pagas) e esta, depois de usá-lo, ficou sem saber o que fazer com ele, assim como acontece com milhares de outras edificações. Mais grave ainda: tal edifício era tombado pelo patrimônio histórico. Quer dizer: nele nada se pode fazer sem autorização pública. Ora, diante da carência de habitação para os mais pobres e dos movimentos sociais e políticos (falsos e verdadeiros) seria previsível o que aconteceu e acontece em centenas de outros edifícios do centro de São Paulo: a ocupação por famílias sem teto.".
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