A "Folha" traz uma reportagem nessa quinta-feira na qual se diz que em 817 páginas de um relatório final, a PF acusou o ex-reitor sem provas. O jornal paulista questionou a Polícia Federal que se limitou a informar que "a investigação está finalizada".
Ao todo, 23 pessoas foram indiciadas por crimes como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e peculato. O delegado afirma que Cancellier "só não foi incluído nessa lista" por causa da sua morte.
Quem começou a investigação na UFSC foi a delegada Erika Mialik Marena - ela estava entre os responsáveis pela Lava Jato em Curitiba até o fim de 2016. Aí foi transferida para Florianópolis, em 2017, onde comandou a operação "Ouvidos Moucos" até a morte do reitor. Depois disso, foi transferida para Sergipe.
O advogado que defendeu o ex-reitor, Hélio Rubens Brasil, afirmou que "o relatório é extremamente frágil e inconsistente, repleto de insinuações e suposições, sem qualquer prova que embase as afirmações contidas no referido relatório".
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