quinta-feira, 10 de maio de 2018

817 PÁGINAS DE RELATÓRIO E NENHUMA PROVA CONTRA O REITOR QUE SE MATOU

    Amigo(a) navegante, o assunto é seríssimo e merece reflexão de todos nós: lembra do caso do reitor da UFSC que se matou ao se atirar no vão de um shopping center em Florianópolis no dia 2 de outubro do ano passado? Trata-se do professor Luiz Carlos Cancellier de Olivo. Ele é apontado, pela Polícia Federal,  como quem "respaldava e sustentava" uma quadrilha que roubava dinheiro da Universidade.
    A "Folha" traz uma reportagem nessa quinta-feira na qual se diz que em 817 páginas de um relatório final, a PF acusou o ex-reitor sem provas. O jornal paulista questionou a Polícia Federal que se limitou a informar que "a investigação está finalizada". 
    Ao todo, 23 pessoas foram indiciadas por crimes como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e peculato. O delegado afirma que Cancellier "só não foi incluído nessa lista" por causa da sua morte.
    Quem começou a investigação na UFSC foi a delegada Erika Mialik Marena - ela estava entre os responsáveis pela Lava Jato em Curitiba até o fim de 2016. Aí foi transferida para Florianópolis, em 2017, onde comandou a operação "Ouvidos Moucos" até a morte do reitor. Depois disso, foi transferida para Sergipe.
    O advogado que defendeu o ex-reitor, Hélio Rubens Brasil, afirmou que "o relatório é extremamente frágil e inconsistente, repleto de insinuações e suposições, sem qualquer prova que embase as afirmações contidas no referido relatório".

 

O EX-REITOR DA UFSC, LUIZ CARLOS CANCELLIER DE OLIVO






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