Motivos, como você vê, "não faltam" para uma grande rejeição do pré-candidato. Mas, pelo contrário, ele sempre aparece em segundo nas pesquisas atrás somente do ex-presidente Lula, que está preso e dificilmente vai conseguir concorrer. Mas de onde vem, então, essa "Bolsonaromania"?
Num texto bem interessante publicado na "Folha", a escritora e roteirista Antonia Pellegrino e a doutora em Relações Internacionais, Manoela Miklos, dvulgam uma pesquisa conduzida pela cientista social Esther Solano, e que ainda vai ser publicada. Em resumo, é o seguinte: homens e mulheres que declararam o voto em Bolsonaro, deram uma pista importante pra isso: o Brasil vive um conservadorismo de bases sociais e políticas sólidas. A crise democrática, a crise econômica, a incapacidade dos partidos da esquerda tradicional na interlocução com esses cidadãos inseguros diante do futuro incerto; a retórica antipolítica; o populismo do combate contra a corrupção e a crise de segurança púbica fazem parte do "imaginário" daqueles que apoiam Jair Bolsonaro.
Bora pensar! Aí está um belo ponto de partida para os partidos de esquerda acordarem e buscarem esse eleitor que está "desiludido" com a política tradicional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.