O que o senador Romário de Souza Faria não conseguiu foi "se livrar" da marcação do TSE. Entenda a "jogada" do craque: Ele tem mais 4 anos de mandato no Senado, mas pretendia concorrer, em outubro, a um novo mandato de senador. Se vencesse, ficaria, portanto, 12 anos seguidos no cargo, já que o mandato é de 8 anos. Ainda por cima, abriria espaço para o suplente dele, João Batista da Rocha Lemos, assumir a vaga. Todo mundo sabe que qualquer suplente não é eleito pelo voto. Ele vai "de carona" na votação do candidato.
Ao perceber que a "jogada" não era legal, o ministro Luis Roberto Barroso, relator da consulta no TSE, barrou Romário, como os bons zagueiros faziam. Para o magistrado há duas razões principais para impedir a ideia: a escolha popular estaria sendo desrespeitada (com o suplente - sem voto - assumindo) e seria uma "afronta" ao propósito de renovação do Congresso a cada eleição.
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