terça-feira, 24 de abril de 2018

REFORMA TRABALHISTA SEM AJUSTE: SOBROU NO "LOMBO DO POVO"!

    A medida provisória que alterava pontos da reforma trabalhista (deixava, digamos, menos cruel...) venceu, morreu, caducou e não foi aprovada. Por que? Porque os congressistas estão mais interessados em outros assuntos. A reeleição deles, por exemplo. E contam com o voto do povo que eles "ajudaram a ferrar" aprovando a (de)forma "modernizadora" do governo federal.
    Poizintão: volta a valer a nova lei que trata do trabalho insalubre de grávidas e lactentes, por exemplo. A legislação "moderna" aprovada em novembro, não impede que elas trabalhem sujeitas à insalubridade.
    Quando o Planalto quis aprovar - com rapidez- a reforma, prometeu aos congressistas que "eventuais pontos polêmicos" seriam corrigidos por MP.  A MP saiu, mas parou no Congresso. Romero Jucá, líder do governo no Senado, - tal qual Pilatos - "lavou as mãos" e disse que a culpa é da Câmara dos Deputados: "O compromisso do governo foi feito ao mandar a Medida Provisória, mas por disputas políticas, o projeto não tramitou na Câmara".
    Agora olha só a justificativa do relator da reforma na Câmara, deputado Rogério Marinho (PSDB/RN). Ele afirma que "não há clima" pra aprovar MP desse tipo no Congresso. Ele sugere que a sociedade "espere um ou dois anos para avaliar se há necessidade de ajustar alguns pontos da lei".
    Ô, nobre parlamentar: o senhor ainda tem dúvida se HÁ NECESSIDADE de ajustar a lei? O trabalho insalubre de grávidas, por exemplo, é normal???

                                         

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