Mas, como pensar muito cansa, esse povo adora viajar nas férias para o exterior. Nada contra. É bom demais! Mas qual um dos destinos preferidos dessa brasileirada? Paris, claro! Como dizem: "Um exemplo de cidade!"...."Belíssima, onde tudo funciona!"
E você, amigo(a) que acredita que Paris é uma festa por causa de uma administração "competente/liberal", saiba que a cidade luz é governada por uma prefeita competente/e de esquerda. Não só "de esquerda". Ela teve, ao longo da vida, uma sólida formação, lendo e estudando os grandes autores desse pensamento político.
Anne Hidalgo, descendente de espanhóis, é do Partido...Socialista. Ela conversou com o jornal "El País". O Bora Pensar destacou dois trechos. Quando ela fala sobre a imprensa e quando define as cidades.
"As cidades europeias não foram construídas de forma igual às do continente americano. Os centros urbanos na Europa são centros onde as pessoas querem viver. As cidades europeias são cidades que têm no máximo três milhões de habitantes, cidades pequenas se comparadas com as maiores do mundo. Na América se produziu outro fenômeno: as pessoas com recursos preferiram sair do núcleo da cidade para se instalarem fora, e os centros urbanos ficaram dedicados em grande parte à atividade econômica. O modelo europeu é o bom. Embora seja grande, guarda uma dimensão humana e permite reter a classe média, que é a que trabalha para o funcionamento da cidade. O problema na Europa é que, se não forem tentadas políticas voluntaristas, o mercado imobiliário pode acabar com esta classe média que não conseguirá mais viver no centro das nossas cidades."
"O debate sobre a fragilidade da democracia teria que ser mais compartilhado pelo mundo do jornalismo. Vi um filme extraordinário, The Post – A Guerra Secreta. E saí com nostalgia de uma imprensa investigativa, uma imprensa que tenha seu papel, o papel do quarto poder em uma democracia."
Pergunta: O papel de contrapoder...
Resposta Não contrapoder: quarto poder. Assim a imprensa é chamada aqui: o quarto poder. Saí com nostalgia de que entre todos os que têm a ver com a permanência da democracia – sejam os políticos, os cidadãos, os atores econômicos e associações, e a imprensa – não se compartilhe a ideia de que há algo muito, muito frágil, e que a democracia está em perigo.
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