O teólogo "detonou": "Como é que os jornalistas homens e as jornalistas mulheres da Globo estão suportando tanto constrangimento do que se viu e ouviu no carnaval? É duro ter que assumir a ideologia retrógrada do Grupo Globo. Tenho pena da Leilane Neubarth".
Motivo? Boff escreveu isso por causa do vídeo em que Neubarth aparece num "ao vivo" com um grupo de sambistas - atrás dela - cantando a música "Vai dar PT". O, digamos, desconforto da repórter ,é evidente. Leilane respondeu ao frei:
"Com todo respeito, Leonardo Boff guarde sua pena para as pessoas que passam necessidade ou precisam da sua ajuda. Eu sou uma profissional realizada, uma mãe feliz e uma mulher amada".
Bom, esse foi um "episódio" da história da transmissão do carnaval. Outro é o desfile da escola Paraíso do Tuiuti. A "agremiação" despejou um monte de críticas aos políticos brasileiros. A manifestação da Tuiuti deixou - literalmente - quem transmitia a festa pela televisão "sem palavras". O que prova o despreparo dessa gente. O narrador é bom pra fazer "gracinha", elogiar fantasia, comentar que o samba é afinadinho. Quando pinta uma crítica política/social, o sujeito "se borra" porque não tem "estofo" pra comentar...ou não tem "autorização"...
Pra "consertar" o samba da transmissão que desandou, a emissora - DOIS DIAS DEPOIS - fez uma reportagem pra falar sobre os protestos nos desfiles...
O jornalista Florestan Fernandes Júnior também "soltou o verbo":
"Ninguém no estúdio da Globo se atreveu a narrar o que via." (...) Durante longos minutos as imagens mostravam uma plateia vibrando com o carro alegórico, que trazia em destaque um Temer vampirizado." (...) "Só faltou a Tuiuti mostrar os repórteres escravos dos senhores da comunicação que não têm liberdade sequer para dizer o que todos viram em cores e ao vivo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.