Não! O "importante" era mostrar as passagens do referido metrô. Como se fosse muito importante, como se só existisse metrô naquele lugar e em mais nenhum ponto do planeta! Como se, para o restante dos terráqueos, fosse importante saber aquilo. Sim, o mundo não será mais o mesmo ao ver os bilhetes!
Pessoas assim querem se tornar/pensam que são o que se chama hoje de "digital influencer" ("influenciador digital"), o povo que usa as redes sociais para influenciar ( conscientemente/ inconscientemente) os outros. Seja através de um gesto, de um atitude, ou - principalmente - do produto que o influenciador vende com a imagem dele. Pode ser uma mercadoria própria, ou ele ser contratado por uma empresa.
Mas pra isso é preciso ter dom, ter vocação. Ter talento. Não é trabalho pra qualquer jeca. Personalidade e brilho próprios são fundamentais. Hugo Gloss e Kéfera Buchmann são exemplos desse círculo muito pequeno de influenciadores digitais.
O piá ou a guria (às vezes com boa intenção) que ficam postando um monte de coisas do cotidiano deles, acabam entrando para o grande círculo dos que querem apenas "aparecer". Ou, dos que "parece que querem apenas aparecer".
E é preciso ter responsabilidade. Kéfera, com 1 milhão e meio de seguidores registrados só no instagram "keferalifestyle"(sobre alimentação e exercícios físicos), tem o cuidado de deixar claro: "apenas mostro minha rotina, procure um profissional". Tem estilo e consciência a menina...
Já a capiau que mostrou os bilhetes de metrô, poderia se contentar em avisar, apenas, a família, o namorado ou o marido, que chegou bem!
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