segunda-feira, 30 de outubro de 2017

VEREADORA PROFESSORA JOSETE FALA SOBRE A IDEIA DE FUSÃO "ESCOLA-CMEI"

    A vereadora curitibana, Josete Dubiaski, do PT, usou as redes sociais para comentar a preocupação dela com a ideia da Prefeitura de uma possível "fusão" de uma escola municipal com um CMEI.

Utilizei o espaço do Horário das Lideranças e das Explicações Pessoais, nesta manhã (30), para falar sobre o impasse entre o CMEI Nice Braga e a Escola Municipal Maria Nicolas, de Ensino Fundamental. O que ocorre é que a Secretaria Municipal de Educação, sem qualquer comunicação ou consulta aos pais, está intentando uma fusão do CMEI, localizado no bairro Santa Quitéria, com a Escola que funciona hoje na Vila Izabel. A ação está acontecendo porque, de acordo com informações do Núcleo Regional de Educação do Portão, os proprietários do imóvel onde está hoje a Escola Maria Nicolas não quiseram renovar contrato de locação porque a Prefeitura não realiza o pagamento há anos. Para resolver o impasse, o Executivo resolveu unir a Escola ao CMEI, visto que o CMEI Nice Braga teria “espaços ociosos” que poderiam abrigar cerca de 300 alunos da Escola Maria Nicolas.
Independente da solução que se pense, o que causa espanto aos pais é que este projeto não foi comunicado a eles e elas, nem à comunidade. Já há, também, informações de que o estacionamento da Escola será ocupado por materiais de construção para a reforma, para a execução da fusão, muito em breve. Esta medida da Prefeitura é impositiva e unilateral, além de não primar pelo respeito e transparência aos alunos e alunas da Escola e do CMEI, aos pais, aos cidadãos e cidadãs. A grande preocupação é: como comportar todos e todas, neste mesmo espaço, sem perda de qualidade? Mais. A diferença nos níveis de ensino. Como unir crianças do CMEI aos estudantes da Escola de 1ª ao 5ª anos?
Sendo assim, pedi informações ao líder do Prefeito, visto que há muitos pontos para se esclarecer. Foi realmente solicitado o prédio da Escola? Qual a real necessidade da mudança abrupta e imediata? Por que as pessoas interessadas não foram comunicadas? Precisamos procurar uma solução conciliatória e democrática, que não prejudique as crianças e profissionais, neste processo."
Foto: CMEI Nice Braga/ Divulgação

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