Livrai-nos, ó Mãe, dos patrões avarentos
Que só pensam no lucro pelo lucro
Que só pensam em ganhar, ganhar, ganhar
Livrai-nos, ó Mãe, dos patrões que rezam de madrugada
Mas que pecam durante o dia...
Dos patrões fanáticos...
Mas na verdade, fanáticos por dinheiro
Livrai-nos, ó Mãe, dos patrões que não tem consciência social
Que pensam que "social" é apenas aparecer para a sociedade
Quem pensam que é desfilar em carro de luxo
Livrai-nos, ó Mãe, dos patrões que pensam que só a eles pertence o lucro
Que acreditam que a empresa existe porque eles existem
Que têm a convicção que a divisão do lucro/pão se dará com algumas migalhas
Livrai-nos, também, ó Mãe, daqueles executivos que só pensam no próprio umbigo
Que, para eles, "equipe" é :"antes ele do que eu"...
Que a briga pela equipe vai até: "Eu preciso me manter no cargo, não vou bater de frente!"
A esses, Mãe, interessa: o carro do ano
A viagem para a torre Eiffel
A viagem para colocar a orelha de Mickey e se sentir "americanizado"
A viagem para Roma, pra fingir, ó Mãe, que rezam para ti...
Livrai-nos, ó Mãe, da covardia dos executivos
Que para "consolar" quem eles dispensam
Como se joga algo no lixo
Se limitam a dizer: "Os tempos são outros"
Livrai-nos, ó Mãe, de "tempos modernos"
E dos "costumes dos outros"...
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