terça-feira, 24 de outubro de 2017

MORTE DA TURISTA ESPANHOLA: UMA SEQUÊNCIA DE ABSURDOS

    O assassinato da turista espanhola no Rio de Janeiro (não dá pra classificar como "acidente" ou "incidente", né? quem atirou, atirou conscientemente.) é um absurdo que merece algumas reflexões. Bora Pensar?
    Primeiro, a ideia pouco inteligente de se organizar um "tour" pela favela que vive dias de guerra. Não dá pra alegar "desconhecimento" do fato. Há vários dias, traficante troca tiros com traficante ou traficante troca tiros com a polícia. Se estivesse tudo em paz, sem registros de violência, vá lá... mas no "caldeirão" em que se transformou a Rocinha nos últimos tempos, não dá pra aceitar que se faça excursão pelo local.
    Também a ação da polícia: primeiro, a informação de que o carro com os turistas furou um "cerco" da PM. O motorista nega isso... segundo ponto: policiais saíram correndo atrás do veículo e deram o tiro fatal que matou a espanhola. 
    Dúvidas: acho isso básico, mas lá vai: A polícia, ao efetuar "disparos de alerta", NÃO DEVERIA ATIRAR NOS PNEUS DO CARRO? Isso faria o veículo parar...EM VEZ DE ATIRAR CONTRA O CARRO? Agora, a preparação de quem entra para a segurança pública: COMO É FEITA A FORMAÇÃO DO POLICIAL? ELE RECEBE ESSE TIPO DE ORIENTAÇÃO? SE NÃO RECEBE, POR QUE NÃO RECEBE?

                                                       

O CARRO ONDE ESTAVA A TURISTA E A MARCA DO TIRO NO VIDRO
    

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